Zen é Zen

Por muito e muito anos tentei entender e treinar o estado Zen, mas ele só se fez presente nos instantes em que deixei de tentar e me entreguei.

Me entreguei ao nada.

Ao não saber.

Ao não entendimento.

Durante muito tempo o meu Caminho foi: muito conhecimento e prática, pouco sentir, intuir, criar e transcender. Um Caminho longo e muitas vezes penoso porque era pautado no ceticismo, todo o meu esforço era pra eu provar e validar pra mim mesma (e muitas vezes para o outro) as minhas "verdades".

E esse Caminho foi importantíssimo na minha Jornada.

Hoje já experiencio um Caminho com mais entrega e aceitação do que é, como é, sem tanta necessidade de entender ou mudar nada nem ninguém. Já não tenho mais "verdades", compreendo que tudo é apenas a minha lente sobre a realidade e que cada um de nós usa um tipo de lente (ou vários)... A lente do vitimismo, da vaidade, do sofrimento, do sagrado, da ira, da auto piedade, do amor...

Isso significa que Sou uma pessoa Zen?

Em essência Sim.

Na prática, nem sempre.

Ser é um Caminho longo, não sei se possível nesse mundo 3D.

Mas Estar Zen é um estado possível.

Hoje estou dez vezes mais Zen que há 5 anos atrás.

Vinte vezes mais Zen que há 11 anos atrás.

Anterior à isso acho que não havia experienciado esse estado em sua plenitude.

Algumas práticas simples me ajudam a permanecer nesse estado de entrega e aceitação como a respiração consciente, a meditação, colocar meu propósito de vida à serviço da humanidade, manter e cultivar o meu Chi (energia) e estar presente no momento presente.

Um Caminho mais Intuitivo.

Um Caminho que,

hoje,

faz SENTIdo.